segunda-feira, novembro 15, 2010

Buenos Aires com bebê

Chegamos! Viajar é ótimo, mas voltar para casa é sempre uma delícia. Ainda mais quando a viagem é com um bebê de 8 meses. Se bem que não podemos falar nada da Maria Fernanda. Ela foi uma verdadeira lady. Ontem, enquanto estavamos aguardando a bagagem no aeroporto uma senhorinha que estava no nosso vôo veio me dar "felicitaciones", pois ela era "una santa"!!! Demos a sorte de pegar assentos vazios do nosso lado tanto na ida quanto na volta e ai a pequena pode ter um pouco mais de conforto. Dormiu quase todo o tempo e não fez nenhum escândalo. Graças à Deus...
Buenos Aires é a nova filial dos brasileiros. Em todos os lugares se ouve português e as vezes a gente até esquece que não está no Brasil. Mas a cidade é linda, principalmente os bairros de Palermo e Recoleta. Os taxistas é que são bem pouco simpáticos. Achei bem precária a estrutura para receber bebês na maioria dos lugares. Não fui a nenhum restaurante que tivesse trocador. Fiquei expert em trocar fraldas no taxi, no banco da praça e em outros lugares nada práticos. Ainda bem que ando com um trocador portátil na bolsa para essas ocasiões. Ficamos num hotel que tem estrutura de flat, com microondas e fogão. Assim pude fazer um arroz com ovinho para a Maria Fernanda, um macarrãozinho, frutas assadas e etc. Mas na maioria das vezes a gente comeu em restaurantes que tivessem um purê de batatas ou de calabaza (abóbora) ou uma sopinha, para que ela pudesse comer com a gente.
Lá não há a papinha da Nestlê, que estamos acostumados. Tem a Gerber, que é da Nestlê, mas é bem diferente. Como ela só como as de frutas, comprei uma de ameixa para ela experimentar, que foi aprovada com sucesso. Se bem que a menina não é referência. Acho que até sopa de pedras ela come. Só não gosta mesmo é de feijão preto (ninguém é perfeito). Levei algumas papinhas aqui do Brasil para ter na bolsa em caso de emergências. Fizemos todos os passeios com muita tranquilidade. O tempo estava bem agradável e ela dormiu em trem, navio, carros, restaurantes... batia o cansasso e ela prontamente dormia sem problemas. Como é muito simpática arrancava sorrisos de todo mundo. E o que mais ouvimos nesses dias foi "que preciosa", "mira los ojitos", etc. Mamãe e papai quase voavam de tão prosas que ficavam. Valeu super a pena ter levado o carrinho. Só saimos um dia sem ele, mas em todos os outros quebrou o maior galho. Sobrevivemos bravamente e já estamos pensando nas próximas férias :)

Um comentário:

Marcita disse...

Fernanda, o carrinho é uma grande ajuda! Talvez quando a Maria Fernanda estiver andando fique mais difícil decidir levar ou não, mas por agora é um super quebra galho.
Quando estive em Fátima a passear também tive que trocar o Juquinha num banquinho da praça e no carrinho.

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