A difícil arte de educar

Maridovisk e eu estamos sofrendo com o maior chororô da Maria Fernanda toda vez que a gente ia almoçar ou jantar ou tomar café da manhã. A gente sempre dava a comida dela primeiro, colocava para arrotar e depois a deixava sentadinha na cadeirinha. Inevitavelmente ela "abria o berreiro" e a gente não conseguia fazer uma refeição decente. Primeiro eu levantava toda hora para dar um brinquedinho ou a chupeta, mas nunca tivemos sucesso. Depois a gente conversava com ela e não levantava mais até terminarmos de comer. Também não fazia o menor efeito. Até que um dia eu decidi colocá-la no carrinho e trazê-la para perto da gente. Na mesma hora a menina abriu o maior sorriso e passou a ficar quietinha. Moral da história, ela estava se sentindo abandonada pelos pais, tadinha! Foi só integrá-la ao processo que ela virou um verdadeiro anjinho! Não basta estar de barriguinha cheia, o importante também é participar!!! Mas educar é assim mesmo, um jogo de erros e acertos... e este é só o começo.